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domingo, 15 de janeiro de 2012

A SOFIA CISMA EM USAR MEUS SAPATOS....

Raciocínio

Cientistas em ação

A criança descobre o mundo fazendo
experiências e, quando não encontra
resposta para um fenômeno, inventa

Por que as crianças gostam de calçar os sapatos dos pais?

Não é só calçar sapatos, mas fazer a barba, varrer o chão etc. Para entender o mundo, a criança precisa de modelo, e imitar os pais, mesmo em situações caseiras, faz parte desse aprendizado.
A maneira interessada como o bebê e a criança exploram o mundo à sua volta lembra em muito a forma de trabalho de um cientista, que faz seguidos testes, erra e acerta até confirmar um fenômeno. Bem pequeno, o bebê procura pegar um objeto com as mãos e faz várias tentativas até que consegue. Constata que aquela mão cheia de dedos serve para alguma coisa. Quando começa a engatinhar, circula por todos os lados da casa até bater com a cabeça na parede da sala ou ficar preso debaixo da cama dos pais. Em seguidas missões, feito cientista, a criança revira o conteúdo de cestos de papel, lixo, armários e gavetas — e é essa investigação que vai amadurecer o raciocínio infantil. Quando começa a falar, experimenta algumas combinações de fonemas, arrisca pronunciá-las — "ma-ma" e "pa-pa" — e aguarda o resultado. Como o que escuta em geral é "Que gracinha! Viu como fala tudo?", abre aquele sorriso largo e tira mais um punhado de conclusões científicas. A principal: há maneiras bem simples de agradar aos pais. A comparação pára por aqui. O cientista explora, investiga, testa, mas nem sempre chega a ter uma resposta. Daí por que se diz muitas vezes que a ciência não sabe explicar algum fenômeno. Já a criança tem resposta. E, quando não tem, inventa. É o que se chama pensamento mágico.
Quando a mãe brinca com seu filho de esconde-esconde, é comum a criança se esconder apenas tapando o rosto. Ou seja, se ela não enxerga nada porque cobriu os olhos, os outros também certamente não irão enxergá-la. E está explicado. Nessa brincadeira, se uma bola de futebol é colocada sob a mesa e sai do campo de visão do bebê, sabe o que ele diz? "Ih, sumiu!" E também está tudo resolvido. Preocupado com seu filho único de 3 anos que não tem com quem brincar? Pode apostar que ele já criou um amiguinho imaginário para lhe fazer companhia. Você não sabe como explicar a morte do vovô? Não fique espantado se seu filho disser que ele foi andar de carro no céu com Ayrton Senna mas à noite vai telefonar. É assim mesmo: o raciocínio da criança opera dentro de uma lógica impensável para o adulto. O curioso é que todos já pensamos dessa forma um dia e hoje nos espantamos com isso. "É um mundo onde as coisas dão certo, e a criança precisa disso para seu bem-estar", crê o psicólogo infantil Otoniel Vieira Neto, diretor da escola Pueri Pax, de Aracaju. "O mundo real não cabe na cabeça da criança nem a satisfaz."
Os adultos se divertem com coisas concretas e objetivas, como reunir-se com amigos num bar para tomar cerveja, namorar, ir ao cinema. E também temem possibilidades indiscutivelmente concretas: a violência, o desemprego, a doença. Com as crianças pequenas é diferente. Elas não dão a mínima para as preocupações concretas. Nada lhes parece mais tolo do que ficar ao redor de uma mesa batendo papo. Tanto é que, quando o pai de uma criança tenta mantê-la por mais de dez minutos no colo acompanhando a conversa, ou a criança dorme, ou dá um jeito de fazer outra coisa. Bom é dar vida a objetos inanimados, como fazer o abajur virar nave espacial, o lápis ganhar status de carro e o livro sumir embaixo do lençol. Também não faz sentido algum temer o desemprego. Ela tem medo é de coisas que não existem, como a bruxa e o bicho-papão — figuras que excitam a sua imaginação.
É evidente que as crianças não nascem sabendo que se deve temer alguma coisa. Elas aprendem a ter medo do bicho-papão como também adquirem alguns outros temores muitas vezes difíceis de eliminar, como medo do escuro, do trovão ou do relâmpago. Pelo mesmo princípio, aprendem também que devem ter medo de cair da escada, de se queimar quando colocam a mão na porta do forno e de se machucar se pegam uma faca. Acontece que nada é tão misterioso quanto a bruxa e o bicho-papão, ou a série de personagens que habitam a mente infantil (veja quadro). Não raro o medo que as crianças sentem desses personagens lhes foi passado pelas babás, tias, pelos avós ou pelos próprios pais. Que criança com idade de 4 ou 5 anos não ouviu uma vez na vida a frase "Vai dormir, senão o bicho-papão vai pegar você", com direito a variações sobre o tema? As crianças são tão talentosas que transformam as fontes de medo em fontes de chantagem. Quando quer o pai ou a mãe por perto na madrugada, é comum a criança chamar pelos dois e explicar que está com medo do bicho-papão, da bruxa, do super-homem etc.

Como reagir quando a criança acorda chorando porque teve um pesadelo?

O pesadelo é uma forma saudável de lidar com sentimentos ruins que ela começa a vivenciar. Quando a criança acorda chorando, basta abraçá-la e acalmá-la
Os pais não precisam preocupar-se minimamente com esse mundo paralelo da fantasia. "Não há nenhuma ligação objetiva entre estar no mundo do faz-de-conta e solidão", diz o pediatra paulista Alfredo Elias Gilio. Os pais não devem incentivar ou reprimir. Essa é uma fase como as outras e precisa ser encarada com naturalidade. Esse universo mágico é importante para o desenvolvimento intelectual da criança. Quanto mais rico é o faz-de-conta, maior tende a ser o seu poder criativo no futuro. Só haverá problemas se a criança passar o tempo inteiro dissociada da realidade, numa viagem permanente. Isso acontece quando ela demonstra ter mais prazer brincando com entes imaginários do que com amigos reais. Outro problema é se a fantasia for muito além dos 7 anos de idade, sinal de que o amadurecimento não está completo. "Tirando isso, o único cuidado deve ser com os riscos físicos, como janelas ou objetos contundentes", diz Gilio. "Não se deve repreender a criança porque ela está freqüentando esse mundo de ficção nem querer entrar na fantasia dela. Aquele momento é da criança, ela sente prazer na descoberta e não deve ser reprimida."

SOFIA DESFILANDO COM MEU SAPATO

OLHA QUE COISA MAIS LINDA!!!


ANDANDO PELA CASA.....

FAZENDO POSE PRA MAMÃE

AINDA BEM Q ESTE VESTIDO NUM SERVE MAIS...KKK

FONTE:



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