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sexta-feira, 6 de abril de 2012

É DIFÍCIL, MAS , DAMOS CONTA.....

SER MÃE E PAI É DIFÍCIL....MAS CONSEGUIMOS.....GRAÇAS A DEUS....
A CRIANÇA APRENDE A CONVIVER COM A FALTA E COM A AUSÊNCIA
LI ESSA REPORTAGEM E ACHEI INTERESSANTE , ENTÃO RESOLVI COMPARTILHAR COM VCS...
E NÃO ME IMPORTO SE POR ALGUM MOTIVO (ALGUÉM QUE LER ) NÃO GOSTAR....


Separação durante a gravidez

Quando a gravidez acontece dentro de uma relação estável, imaginamos que a gestante terá todo o apoio e participação do cônjuge. Mas nem sempre é assim. Há casos em que a chegada de um filho mexe com a estrutura da relação e a mulher é obrigada a levar a maternidade sozinha. Ela terá que encarar o luto, as mágoas, os ressentimentos e a tristeza, além de todas as emoções envolvidas na gravidez.

A dermatologista carioca Cristina Werlang, mãe de Marina, 9, e Henrique, 2, era casada há 9 anos quando engravidou pela quinta vez - após três abortos espontâneos.

No terceiro mês de gestação, o pai das crianças saiu de casa e desapareceu. As emoções fortes fizeram Henrique nascer antes do previsto. “Sabe a dor de ver todos os pais juntos e felizes durante os 20 dias que passei sozinha com meu filho no CTI? Sabe a dor de não ter coisas felizes para escrever no ‘livro do bebê’? Sabe a dor de, no meio disso tudo, ter força para recomeçar? Culpei-me muitas vezes por ter sido egoísta, por não conseguir dar amor ao meu filho ainda na barriga. Henrique nunca ganhou um carinho na barriga, uma conversinha 'tête-à-tête', nem mesmo uma roupinha especial comprada pela mãe. Era franzino, magrinho e nem sabia mamar ainda...”, conta Cristina.

A psicóloga Étila Elane Ramos, mãe de Lucas, acredita que a entrada de uma terceira pessoa na relação tanto pode unir, quanto separar. “Quando a relação já está desgastada, às vezes o casal não suporta o fruto desse amor que muitas vezes não existe mais”, analisa Étila.

A paulista Irina Câmara, mãe de João Luccas, de 1 ano, estava na 16ª semana de gestação quando ela e o marido tiveram uma briga e se separaram. “Minha gravidez foi planejada, ele sempre me pedia um filho, desde que começamos a namorar. Então, depois de um ano e meio de relacionamento, resolvi que queria ser mãe e começamos a tentar. Quando confirmei a gravidez, fiquei radiante, mas ele parecia mais feliz com a ideia antes dela se tornar realidade. Acho que, quando ele se deu conta de que teríamos um filho, se assustou, cansou de mim, pirou, ou coisa parecida. Brigamos, ele foi embora e, acredite se quiser, tudo ficou progressivamente melhor. Eu me senti sozinha algumas vezes, mas não abandonada. Ele não me abandonou, nós dois nos abandonamos”, afirma Irina.

Para o psicanalista Mário Corso, existem várias causas para esses comportamentos. “Primeiro, é a falta de capacidade de ser pai, por imaturidade, não estar preparado para essa difícil tarefa. Em segundo lugar, a rivalidade com o bebê; ele tem ciúmes do lugar que perdeu junto da mulher. Esses casos de infantilismo não são tão raros quanto parecem. E, por último, pode ter sido mandado embora. Muitas mulheres fazem um discurso de que querem ficar junto, mas criam uma série de empecilhos que afastam esse pai. Isso pode ser muito sutil. Um casamento é feito de acordos: cada um cede um pouco, mas se um para de ceder... Frequentemente, nesses casos a mulher não admite que está mandado o homem embora depois de tê-lo usado para fazer um filho. Na sua cabeça pode até viver essa saída como um abandono, e pior, depois vender essa mentira para o filho”, pondera Corso.
http://revistapaisefilhos.com.br/revista/edicoes/gravida,-estado-civil-solteira?page=5

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